quinta-feira, 13 de março de 2014

Adaptação da poesia para encenação do 7° ano C
Adaptação: prof.ª Nadir G. santos
Peça: conversa de Manuel e cotovia
Manuel:  - Alô, cotovia! Aonde voaste, Por onde andaste, Que saudades me deixaste?
Cotovia : - Andei onde deu o vento, sabe! Onde foi meu pensamento. Em sítios, que nunca viste, imagine você. De um país que não existe . . .
Cotovia : Ah!  Voltei e te trouxe a alegria.
Manuel: - Muito?  contas, cotovia! E que outras terras distantes, Visitaste? Dize ao triste.
Cotovia: - Líbia ardente, Cítia fria, Europa, França, Bahia . . .
Manuel: hummmm, - E esqueceste Pernambuco, Distraída?
Cotovia : nunca, jamais faria isso, - Voei ao Recife, no Cais e Pousei na Rua da Aurora.  -
Cotovia: - Aurora da minha vida. Que os anos não trazem mais!
 Os anos não, nem os dias, Que isso cabe às cotovias.
Meu bico é bem pequenino
Para o bem que é deste mundo:
Se enche com uma gota de água.
Mas sei torcer o destino,
Sei no espaço de um segundo
Limpar o pesar mais fundo.
Manuel: Nossa Cotovia , mas você voou profundo!
Cotovia: Voei ao Recife, e dos longes
Das distâncias, aonde alcança
Só a asa da cotovia,
- Do mais remoto e perempto
Dos teus dias de criança
Te trouxe a extinta esperança,
Trouxe a perdida alegria.

Manuel: Fico feliz cotovia , que fez  as tais viagens, me ajudando construir imagens de alegrias e paisagens, recordando outras passagens de poesias consagradas que se encontra no mar de aguas, de sonhos, de sentimento diversos que trago nos meus anais.

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